Karime Neder

16 de out de 20192 min

Nowmaste: O que aprendi ao viajar à Índia pela primeira vez

Atualizado: 17 de out de 2019

Viajar à Índia é muito mais que uma viagem, é uma experiência intensa de autoconhecimento. A Índia é um país extremamente exótico, de dualidade pulsante. Do caos extremo à devoção profunda, os indianos vivem uma realidade muito diferente da que conhecemos como vida. Um lugar que só pode ser experimentado na sua plenitude através do coração. A mente racional e condicionada pela cultura ocidental não é capaz de compreender esse lugar, o não julgamento é um trabalho constante quando se viaja por este país.

“Viva a Índia com o coração, pois a razão não funciona aqui!”

Abaixo, compartilho com vocês 5 coisas que aprendi em minha viagem à Índia.

1. Aceitação e não-julgamento

Aceitação é uma das palavras que marca muito os indianos. O sentimento de aceitação permeia desde as condições de vida de cada um até as diferenças de crenças e culturas. Na Índia, hindus, budistas, muçulmanos, cristãos, sikhs e demais religiões convivem harmoniosamente.

2. Diversidade de culturas e crenças

Viajar para Índia e não visitar os diversos templos sagrados é o mesmo que não ir à Índia. Dois dos templos que visitei em Delhi me marcaram pela sua abertura às demais culturas e crenças.

TEMPLO BANGLA SAHIB

Esse é um templo da religião Sikh, localizado em Delhi, muito lindo e movimentado. O que mais me surpreendeu neste local foi a não existência de culto a qualquer tipo de imagens, além da diversidade das pessoas que circulam por lá.

Foto: Divulgação

O Templo de Lótus encanta por sua beleza e leveza, pertence ao Baha’I, uma religião monoteísta que acredita na união espiritual de todos os seres e um Deus onipresente e criador de todas as religiões, No Baha’I, acredita-se que para estabelecer a união de toda a humanidade é necessário respeitar, apreciar e aceitar a diversidade racial, cultural e espiritual.

Com uma presença imponente e um silêncio profundo, no Templo de Lótus você pode entrar, apreciar a arquitetura e se conectar com a própria fé. Não existem imagens de nenhuma divindade, apenas beleza e silêncio.

Fiquei muito impressionada com a energia e a conexão que esse lugar nos inspira. A atmosfera é muito forte, e se existe uma palavra de ordem, essa palavra é amor.

Relativamente moderno, esse templo existe em oito lugares do mundo. Cercado por um lindo jardim e com sua forma de flor de lótus, é um lugar impressionante, uma das obras arquitetônicas mais belas que eu já pude apreciar. O pôr do sol visto atrás do lótus é um espetáculo à parte.

“Os amigos, no jardim do coração eles plantam nada além da rosa do amor, e no florescer da afeição e do desejo não perdem o seu domínio” – Baha’I


*Em fevereiro de 2020 Karime voltará novamente para a Índia em parceria com a agência Muni Life Trips, que oferece viagens com proposta de roteiros diferenciados e transformadores. Ela irá guiar um grupo exclusivo de pessoas que tenham interesse em mergulhar na cultura local, percorrer lugares sagrados e se transformar!

Um roteiro feito especialmente para aqueles que buscam uma imersão cultural com experiências diferenciadas, aliado à práticas de yoga e meditação!

Se você tem interesse em conhecer a Índia e saber mais sobre a viagem “Índia, Sentir e Fluir 2020”, clique aqui e acesse todas as informações.


Texto retirado do site https://www.nowmaste.com.br/o-que-aprendi-ao-viajar-a-india-pela-primeira-vez/

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